Primeiro gostaria de agradecer os
acessos e repercussão que o blog ganhou em apenas 3 dias de divulgação.
Confesso que fiquei surpreso ao perceber a dimensão que minhas opiniões podem
tomam ao serem compartilhadas no grandioso mundo digital.
Depois gostaria de deixar bem
claro que a proposta deste espaço é ter uma plataforma para expor MINHA visão
sobre os aspectos que EU acho interessante. Claro que, vez ou outra, irei
desagradar A ou B, mas se nem Jesus agradou a todos, certamente, não
serei eu esta pessoa.
Diante dos comentários que ouvi
sobre as matérias que postei até aqui, resolvi falar um pouco sobre a ética jornalística
e a questão profissional que muitas vezes acaba por asfixiar os profissionais
da mídia maranhense.
Refiro-me a mídia maranhense por
fazer parte desta realidade e perceber como muitos colegas acabam perdendo suas
opiniões em detrimento do pão de cada dia. Na faculdade ouvi por diversas vezes
que “o jornalista tem que ser imparcial e buscar sempre a verdade”, porém, quando
você entra para o mercado de trabalho, descobre que não é bem assim. Na verdade, você escreve/transmite “aquilo que seus chefes querem”, quando não é obrigado a
“deixar para lá” denúncias graves apenas para não entrar em conflito com os
patrocinadores.
No Maranhão, assim como em quase
todo o país, o que torna esta realidade ainda mais complicada é a associação
perigosa entre a política e os meios de comunicação. Hoje, os principais meios
de comunicação do estado pertencem a famílias políticas, o que os tornam grandes
ferramentas de promoção política e de manipulação da grande massa. Sendo assim,
qualquer profissional, que busque fazer parte dos quadros de qualquer
destas empresas, acaba sendo obrigado a sepultar qualquer pensamento contrário.
Há pouco tempo, acompanhamos o
caso da competente Rachel Sheherazade, âncora do principal jornal do SBT, que
ficou muito famosa depois de expor opiniões fortes sobre assuntos polêmicos que
iam de encontro a poderosos políticos brasileiros. Resultado? Foi “obrigada” a
tirar férias e censurada ao retornar às atividades.
Confesso que também cheguei a
desanimar em alguns momentos com a realidade da comunicação que é praticada em
nosso país. Isto, até entender que, assim como qualquer outra empresa, os meios de
comunicação (entenda-se: Tvs, rádios, jornais impressos, agências etc.) vivem esta
incessante busca por audiência apenas por um motivo, LUCRO e PODER.
Por isso, digo que hoje me sinto
muito satisfeito em contar com este espaço para poder falar absolutamente sobre
o que me der na telha, sem perder o bom senso. Não se trata de um blog
político, muito menos portal de notícias, o Blog do Pollon é o local para mostrar minha visão e saber a sua opinião.